Duas décadas após a criação do Facebook, Mark Zuckerberg revela os planos ambiciosos da Meta para incorporar Inteligência Artificial (IA) em suas plataformas. Além de buscar a ascensão em meio à concorrência e às mudanças geracionais, a Meta pretende introduzir IA generativa no Instagram, Messenger e WhatsApp.
A Meta AI, apelidada de ChatGPT da big tech, não se limitará a responder perguntas, mas terá "personalidade, opiniões e interesses". Divididas em 28 personas inspiradas em figuras reais, como Tom Brady e Snoop Dogg, essas IAs prometem interagir de forma mais humanizada com os usuários.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, delineou a visão de um futuro onde assistentes de IA estarão presentes para auxiliar todos os usuários em suas tarefas diárias. Além disso, a Meta planeja permitir que os próprios usuários tenham suas criações manipuladas por robôs de IA, incluindo a edição de imagens, refletindo uma abordagem mais automatizada para o conteúdo gerado.
A implementação dessas IAs, no entanto, não é isenta de desafios éticos e regulatórios. A falta de regulações claras sobre o uso de IA e a intensa competição entre as empresas de tecnologia para conquistar esse mercado complicam o cenário. Dora Kaufman, professora da PUC-SP e autora do livro "Desmistificando a Inteligência Artificial", destaca que a implementação dessas tecnologias levanta questões éticas significativas.
No entanto, Mark Zuckerberg vai além, mencionando a ambição de criar uma Inteligência Artificial Geral (AGI), capaz de raciocinar de maneira semelhante aos humanos. Essa visão, segundo especialistas, parece mais próxima da "ficção científica" do que da realidade atual.
Enquanto a Meta busca avançar com suas inovações em IA, enfrenta o escrutínio regulatório, especialmente em relação aos impactos negativos das redes sociais na saúde mental de crianças e adolescentes. O recente comparecimento de Mark Zuckerberg no Senado dos Estados Unidos reflete a crescente preocupação com as implicações dessas plataformas.
O desafio da Meta também inclui lidar com as mudanças nos hábitos das novas gerações. O surgimento do TikTok, como concorrente, levou a Meta a aprimorar seus algoritmos de IA, lançando o Reels em resposta. Além disso, a empresa reconhece a importância da geração mais jovem, procurando oferecer ferramentas para garantir um uso saudável de suas plataformas.
Com informações de: O Globo
Escrito e Adaptado por Daniel DeLucca. Me siga no Instagram @eudanieldelucca.
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